Ultrassonografia

Ultrassom Transvaginal com Preparo Intestinal (USTVPI), para Pesquisa de Endometriose Profunda

Endometriose esta presente em 10% da população e alcança até 60% na população infértil, a ecografia transvaginal com preparo intestinal, ajuda fazer o mapeamento pélvico, identificando nódulos em diferentes pontos da pelve, 90% estão presentes no compartimento posterior da pelve , região retrocervical, ligamentos útero-sacros, ovários os chamados endometriomas, que quando identificados, por ser um marcador da doença  profunda, tem que ser ampliado o exame.

O principal órgão extraginecológico acometido é o intestino, fazer o exame do mesmo, requer o preparo intestinal, que  elimina o conteúdo fecal, facilitando a identificação das camadas da parede do intestino, bem como a pesquisa dos focos de endometriose profunda nos principais sítios.

O exame possibilita a avaliação do útero, dos ovários e dos anexos, bem como dos locais mais frequentemente acometidos pela doença, tanto no compartimento anterior – 10%, (peritônio vesicouterino, ligamentos redondos e bexiga) quanto no posterior  – 90%, região retrocervical, retossigmoide, vagina e ureteres).

A investigação de aderências também pode ser feita durante a ultrassonografia por meio de manobras combinadas com a palpação abdominal, em geral bem toleradas pelas pacientes. 

A vantagem da USTVPI é a superioridade de resolução da imagem para a identificação de pequenos focos da doença e a possibilidade de avaliação dinâmica do retossigmoide e da região ileocecal, possibilitando orientar o tipo de cirurgia a ser realizada, como ressecção de um segmento intestinal ou menos invasiva, a nodulectomia.

Como fazer o preparo intestinal: uma das maneiras seria utilizando phospoenema, um frasco diluído com suco da sua preferência, via oral, às 17 horas e 22 horas do dia anterior, e aplicar via retal um frasco uma hora antes do exame.

Intestino normal

Nódulo intestinal endometriose

Endometrioma ovariano

Avaliação da reserva ovariana por ultrassonografia

Este método é utilizado para avaliar o número de folículos (cada folículo abriga um óvulo) presente nos ovários. Consiste em um exame de ultrassonografia transvaginal realizado entre o segundo ao quinto dia do ciclo menstrual.

Quando utilizado um equipamento de tecnologia 3D, possibilitando a aquisição de blocos de imagens dos ovários, onde cada folículo é demarcado com uma cor diferente.

Esta ferramenta facilita a contagem e a identificação dos pequenos folículos, bem como sua mensuração. Está indicado para a avaliação da reserva ovariana.

Consideramos uma boa reserva, quando a soma de ambos os ovários resulta em 8 a 10 folículos antrais. Quanto maior o número, melhor a reserva. Esta resposta ajuda no planejamento do futuro reprodutivo.

Ultrassonografia Ginecológica 3D/4D

A ultrassonografia ginecológica 3D/4D, atualmente é, métodos diagnóstico indispensável na avaliação das malformações uterinas: útero arqueado, útero septado, útero bicorno e didelfo, permitindo diagnósticos precisos, na maioria das vezes, os cortes coronais mostram a duplicidade dos endométrios , a extensão do septo e o contorno externo do útero se tem ou não depressão, o que possibilita a classificação, fornecendo informações que auxiliam a conduta terapêutica e o prognóstico reprodutivo (abortamentos de repetição estão associados a malformações uterinas). O útero septado iria para correção cirúrgica por histeroscopia (septoplastia).

O termo arqueado refere-se aos casos em que existe mínima alteração da cavidade uterina, conferindo ao fundo uterino uma curvatura levemente côncava. A cavidade endometrial pode apresentar um septo mínimo, residual, na região fúndica. Atualmente é considerado como uma variante da normalidade. Não há necessidade de correção.

Independentemente do tipo de malformação uterina, a melhor época para avaliação ultra-sonográfica, quer pela abordagem 2D quer pela 3D, é a segunda fase do ciclo menstrual, momento em que a visualização do endométrio é melhor e, portanto, melhor definição da cavidade uterina.

Quando realizamos o exame na primeira fase do ciclo menstrual, a cavidade endometrial pode não aparecer adequadamente e com isso o diagnóstico pode passar despercebido.

Havendo suspeita de malformações uterinas, há que se realizar sempre o exame na fase secretória. Entretanto, caso isto não seja possível, recomenda-se a realização da histeroendossonografia.

Na suspeita de Malformação uterina pela ecografia 2D, hà necessidade de aplicar a técnica 3D, para melhor esclarecimento da anomalia uterina, e poder fazer o melhor aconselhamento com a paciente.

Útero arqueado

Útero septado

Útero bicorno

Ultrassonografia transvaginal

A ultrassonografia transvaginal (ou endovaginal) é um exame diagnóstico não invasivo utilizado para a avaliação dos órgãos pélvicos: canal vaginal, reto, parte do sigmoide, útero incluindo o colo, ovários e bexiga. Serve também para avaliar gravidez do primeiro trimestre.

O exame emite ondas sonoras ao invés de radiação para gerar imagens em movimento, sendo assim um método seguro para avaliar gravidez inicial. Por ser realizado pela via endovaginal, esse exame proporciona imagens das estruturas pélvicas com maior definição quando comparado ao exame realizado pela via abdominal. A paciente permanece deitada em uma maca em posição ginecológica, o transdutor é introduzido dentro do canal vaginal, esse transdutor estará encapado por preservativo contendo gel. O preparo para realização do exame é simples. A ultrassonografia transvaginal geralmente é realizada com a bexiga vazia ou parcialmente repleta. A paciente não estará com nenhuma vestimenta, utilizando somente um avental. Não há contraindicações para ser realizado durante o período menstrual (caso a paciente esteja menstruando e utilizando um tampão vaginal, o médico deverá solicitar a retirada do tampão). O exame não é doloroso, apesar de algumas mulheres sentirem desconforto da pressão causada pelo transdutor dentro do canal vaginal. Apenas uma pequena porção do transdutor é colocada dentro da vagina.

Indicações

A ultrassonografia endovaginal é utilizada como método diagnóstico das seguintes alterações:

Achados anormais no exame físico, tais como cistos ovarianos, leiomiomas uterinos, pólipos uterinos e outros tumores pélvicos;
Sangramento uterino anormal ou problemas menstruais;
Gravidez do primeiro trimestre.
Gestação ectópica;
Auxiliando na infertilidade, fazendo diagnóstico de malformações uterinas, como útero Bicorno ou Septado, nossa clínica conta com equipamento moderno fazendo cortes em 3D/4D, que permite visualizar o contorno externo do útero. Fazemos monitorização da ovulação, em ciclos naturais ou estimulados, para orientar o dia da relação sexual ou inseminação; verificar sinais de hiperestímulo ovariano. Fazemos contagem de folículos antrais, exame que é realizado entre o segundo ao quinto dia do ciclo, para avaliar a reserva ovariana.
Dor pélvica crônica ou endometriose. Exame que necessita de mais tempo quando comparado com o ultrasom transvaginal de rotina, é considerado exame de primeira línea para mapeamento pélvico para pesquisa de endometriose profunda, permite ver nódulos retrouterinos, intestinais, endometriomas ovarianos, na topografia dos ligamentos úterosacros, auxiliando o médico para tomar medidas antes da abordagem cirúrgica.

A ultrassonografia transvaginal também é utilizada no acompanhamento pré-natal.

Habitualmente é realizada de forma precoce na gestação no intuito de datação e avaliação do número de embriões (realiza o diagnóstico do tipo de gemelaridade) e também pode ser utilizada para avaliar o tamanho do colo uterino (em pacientes com histórico de incompetência istmo-cervical ou síndrome do colo curto).

Nos casos de sangramento por via vaginal no início da gestação, é um excelente exame para diagnosticar áreas de descolamento placentário.

Não foi evidenciado nenhum risco ao ser humano. Ao contrário do raios X, não há exposição à radiação com esse exame.

Avise seu médico caso você tenha sensibilidade ou alergia ao látex;
Utilize roupas confortáveis e fique atenta à higiene local após o procedimento (uma pequena quantidade de gel pode permanecer dentro do canal vaginal).
Não é necessário realizar nenhum tipo de repouso físico, sendo possível retornar as atividades cotidianas logo após o término do exame;
O laudo médico pode ser emitido de forma imediata, ou em alguns casos, pode demorar cerca de poucos dias (a depender da central de digitação);
Por meio da análise das fotos e do laudo descritivo, seu médico poderá firmar o diagnóstico e indicar o tipo de tratamento adequado.

Histerossonosalpingografia

A histerossonosalpingografia é um exame de ultrassom que dura em média 30 minutos. Onde é inserido através da vagina um pequeno cateter até ao útero para ser injetado uma solução fisiológica e em seguida outra com contraste que vai facilitar a visualização da cavidade uterina e a identificação de possíveis lesões, como miomas, pólipos, aderências (sinéquias), malformações uterinas como útero bicorno ou septado, sendo possível possível também observar se as trompas uterinas estão obstruídas ou não, o que pode acontecer em casos de infertilidade.

Um exame quase indolor, a maior parte das pacientes referem pequeno desconforto (muito menos incômodo que a histerosalpingografia);

Dr. Carlos Portocarrero

Reprodução Assistida em Brasília

Tratamento contra endometriose e infertilidade

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