Miomas: quando é preciso tratar?

Nódulos costumam preocupar, e com razão. Mas os miomas, também chamados de fibromas, estão na lista dos benignos, são constituídos pelo mesmo músculo que forma o útero e acometem ao menos 80% das mulheres devido a alterações genéticas desconhecidas. Embora não tenham risco de evoluir para um câncer, os miomas podem causar sintomas que variam de incômodos como dor, sangramento anormal, compressão da bexiga e do intestino, e até problemas mais sérios como infertilidade, aborto e anemia. É aí que se começa a considerar a necessidade de tratá-los.

O tratamento depende da localização dos miomas, que podem estar na cavidade uterina (submucosos), na parede uterina (intramurais) ou na superfície do útero (subserosos) e suas combinações, seguimos a classificação da FIGO para melhor identificação (figura 1). Além disso, também é preciso avaliar o tamanho e a quantidade dos nódulos para escolher entre a abordagem clínica ou cirúrgica. Os exames importantes que nos auxiliam nesta tomada de decisões são a ecografia pélvica ou endovaginal e a ressonância nuclear magnética da pelve com contraste (RNM), principalmente quando os miomas são numerosos (mais de 6). É importante lembrar que a maioria das pacientes não terão manifestações clínicas da doença e, portanto, não precisarão de tratamento.

Histeroscopia diagnóstica para mapeamento dos miomas

A histeroscopia diagnóstica é uma técnica padrão ouro para inspeção da cavidade uterina com o auxílio da endoscopia. Com ela, é possível fazer um diagnóstico preciso dos miomas sem necessidade de anestesia, nem internação. Funciona assim: introduz-se no canal uterino uma fibra óptica, que leva uma microcâmera, luz e soro fisiológico para distensão. A imagem captada no útero, então, é exibida com nitidez em um monitor, para que o especialista avalie a patologia e planeje o melhor tratamento.

Tratamento de miomas com histeroscopia cirúrgica

Para a retirada cirúrgica dos miomas, o médico solicitará a internação de até 24h da paciente para a histeroscopia cirúrgica. Diferentemente da modalidade diagnóstica, o procedimento agora requer ambiente hospitalar, mas também dispensa a necessidade de cortes e incisões. Com instrumentos mais calibrosos, a técnica exige também anestesia. Estão em processo de implantação as técnicas de histeroscopia cirúrgica em consultório (histeroscopia office) e anestesia local (anestesia histeroscópica).

Há ainda outras técnicas para tratamento, como laparotomia ou laparoscopia, seguindo os princípios da cirurgia minimamente invasiva. Mais recentemente, estamos usando a radiofrequência para tratamento de miomas em que a histeroscopia não está indicada e que a laparoscopia seria muito invasiva. Converse sobre as novidades da área com o seu médico.

Dr. Carlos Portocarrero realiza tratamento de miomas em Brasília

O Dr. Carlos Portocarrero é pioneiro no Distrito Federal no tratamento dos miomas com radiofrequência. Com ampla formação e experiência, ele também está capacitado para realizar a histeroscopia e laparoscopia para tratamento dos miomas. Agende sua consulta em Brasília.

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