adenomiose

Abril Roxo: mês de conscientização sobre a adenomiose

O Abril Roxo é o mês de conscientização sobre a adenomiose, uma alteração benigna do útero caracterizada pela presença do endométrio (tecido que reveste a cavidade uterina) na camada muscular do útero o miométrio, que acomete, em geral, mulheres entre 40 e 50 anos, mas que também pode ser encontrada, incidentalmente, em mulheres mais jovens.

A apresentação clínica da doença é variável, assim como o seu impacto sobre a vida da mulher. Sua incidência é desconhecida, por conta da ausência de padronização dos critérios diagnósticos.

O desenvolvimento da doença ainda é desconhecido, apesar disso, existem algumas teorias para a causa. Acredita-se que a exposição estrogênica também contribua para o quadro. 

Dentre os fatores de risco estão:

  • Idade de 40 a 50 anos;
  • Menarca precoce;
  • Ciclos menstruais curtos;
  • IMC elevado;
  • Histórico de aborto submetidas a curetagem/AMIU
  • Cirurgias uterinas prévias;
  • Pacientes com miomas e pólipos.
  • Pacientes com endometriose (acreditamos que a adenomiose é um marcador da endometriose profunda).

Diagnóstico da adenomiose

A adenomiose pode ser assintomática e com os diversos critérios utilizados para diagnosticar a doença, produz-se heterogeneidade nos estudos, o que dificulta a generalização dos dados.
Seu diagnóstico clínico é baseado em indícios, como o aumento do volume uterino, cólicas intensas, aumento do fluxo menstrual e dor pélvica crônica.
O ultrassom transvaginal é o exame de imagem indicado para o diagnóstico da doença, apresentando sensibilidade de até 80% e especificidade de até 84%. Vale destacar que a experiência do profissional e a qualidade do equipamento também podem interferir na performance do exame.

A ressonância nuclear magnética da pelve é o exame de maior acurácia diagnóstica, pois consegue mostrar desde pequenas alterações como espessamento da zona juncional (maior de 12mm), mesmo em útero com volume normal, sinal precoce relacionado a adenomiose.

As mulheres jovens com adenomiose, sem filhos e com dificuldade para engravidar, tornam-se um desafio para conduzir o melhor tratamento.
Estratégias e tratamentos para preservação do útero são indicados, dentre eles, a aplicação da radiofrequência para diminuir o tecido comprometido e assim diminuir os sintomas e melhorar as chances de gravidez.

Sobre o Dr. Carlos Portocarrero

O Dr. Carlos Portocarrero é referência em Brasília no tratamento de endometriose, infertilidade e técnicas de reprodução assistida. Desde 2001, é preceptor da residência e ambulatório de reprodução humana e cirurgias por endoscopia ginecológica do Hospital Regional do Gama e diretor da clínica Bonvena – Medicina Reprodutiva e Centro de Referência em Endometriose, desde 2016.
Fonte: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

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